9 July 2011
Publico Online
Portuguese
Google Translation (followed by original article):
The President of the Security and Terrorism Observatory said today that the peripheral location makes Portugal "desirable" for the operations of terrorist groups.
"We are in a peripheral area that is desirable. It is no less under surveillance. It is evident that they [terrorists] know that we do not have terrorism on the first page of our security agenda, but there has been a minimum of international cooperation and attention of our authority to detain these individuals and dismantle these groups will be established around here, "said José Manuel Anes.
The President of the Observatory on Security, Organized Crime and Terrorism (OSCOT) comments on the arrest yesterday in Olhão two elements of an alleged breakaway faction of the Irish Republican Army (IRA), the self-styled IRA-True (Real IRA).
The operation, which develops several months ago, was in charge of the National Counter Terrorism Unit of the PJ and the Central Bureau of Investigation and Prosecution (DCIAP) in collaboration with the British authorities.
According to the press release issued yesterday, the authorities conducted several house searches the house of the accused and seized "ten 250 firearms and ammunition, which were in possession of one of the detainees," said PJ. The detainees, aged between 38 and 59 years, will be presented to the competent judicial authorities for the first interrogation.
PJ said second source of the public, the suspects are involved in organized crime groups in Northern Ireland, but the suspicions go further and associate arrested on dissident groups from the IRA, a terrorist organization, but on 28 July announced in 2005 that ended the "armed struggle" and handed weapons.
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ORIGINAL
O presidente do Observatório de Segurança e Terrorismo disse hoje que a localização periférica torna Portugal "apetecível" para operações de grupos terroristas.
"Estamos numa zona periférica que é apetecível. Não é por termos menos vigilância. É evidente que eles [terroristas] sabem que não temos o terrorismo na primeira página da nossa agenda de segurança, mas tem havido um mínimo de cooperação internacional e de atenção das nossas autoridades para poder deter estes indivíduos e desmantelar estes grupos que por cá se vão estabelecendo", disse José Manuel Anes.
O presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) comentava assim a detenção ontem em Olhão de dois presumíveis elementos de uma facção dissidente do Exército Republicano Irlandês (IRA), o auto-intitulado IRA-Verdadeiro.
A operação, que se desenvolve há vários meses, esteve a cargo da Unidade Nacional contra Terrorismo da PJ e do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) em colaboração com as autoridades inglesas.
Segundo o comunicado de imprensa divulgado ontem, as autoridades realizaram várias buscas domiciliárias a casa dos arguidos e apreenderam "dez armas de fogo e 250 munições, que se encontravam na posse de um dos detidos", adiantou a PJ. Os detidos, com idades compreendidas entre os 38 anos e os 59 anos, vão ser presentes às autoridades judiciárias competentes para primeiro interrogatório.
Segundo adiantou fonte da PJ ao PÚBLICO, os suspeitos estão envolvidos a grupos de crime organizado na Irlanda do Norte, mas as suspeitas vão mais longe e associam os detidos a grupos dissidentes do IRA, uma organização considerada terrorista, mas que em 28 de Julho de 2005 anunciou ter posto fim à "luta armada" e entregou as armas.
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